domingo, 20 de setembro de 2009

Ler: necessidade do Mundo Contemporâneo

Temos analisado as estatísticas que apontam resultados da qualidade dos alunos de escolas públicas, sejam em esfera federal, presidida pelo MEC ou pelo governo estadual e municipal. Aqui, no Rio de Janeiro, a Prefeitura precedeu a uma avaliação e descobriu que temos mais de vinte e cinco mil analfabetos funcionais de segundo ao nono ano.

Isso aumenta a responsabilidade da necessidade de reflexão sobre o que estamos fazendo do ensino da leitura e escrita em nossas salas de aula. Essa situação exige dos professores que pesquisem, mudem sua prática pedagógica, experimentem novas metodologias, apropriem-se das novas tecnologias educacionais em proveito de um fazer pedagógico mais didático, onde a sala de aula possa ter um trabalho de contexto mais significativo e que possa ser instaurada uma maior interatividade entre alunos, professor e conteúdos.
Estamos enfrentando um grande desafio para preparar novos leitores. As crianças e jovens ainda acreditam, na leitura como fonte de conseguirem novas informações. Não podemos sufocar, no nascedouro da leitura, nosso pequeno leitor com regras pré-estabelecidas que conferem à leitura um aspecto de chatice que as afasta dessa prática.
Seja a leitura para obter informação, para construir conhecimento ou entretenimento, há algo em comum em todos esses objetivos: ter um trabalho anterior em relação à semântica, trabalhar vocabulário, enriquecendo as frases com mais palavras, distinguir os diversos significados que uma palavra pode ter de acordo com o contexto frasal. A compreensão é o que nos interessa. Sabemos das dificuldades que têm os alunos do Ensino Fundamental para ler e entender enunciados de questões em exercícios e avaliações. É necessário que a compreensão seja estabelecida a partir do ato de ler como diálogo que se constrói “na inter-relação entre leitor-texto-autor-contexto de produção e de leitura”.

Além dos olhos, que apenas trazem a informação visual, devemos colocar nossa atenção na “informação não-visual”, que depende de conhecimentos prévios sobre o assunto lido.

“(...) É o cérebro que determina ‘o quê’ e ‘como’ vemos, levando em consideração o conhecimento que o leitor já possui sobre o assunto; ou seja, na leitura deve-se levar em consideração o texto impresso (informação visual) e o que está por trás dos olhos do leitor, o que está por trás do texto – o conhecimento que leitor já possui sobre o assunto (informação não-visual).

Quando tentamos ler algo que não faz sentido, quando há ausência de informação sobre o assunto, quando há relutância para usar a informação visual e maus hábitos de leitura o cérebro é sobrecarregado de informação visual provocando a “visão túnel” e isso é um risco comprometedor na aprendizagem de leitura e consequentemente compromete a sua compreensão. (...)”

Precisamos pesquisar para adquirir conhecimentos que são básicos sobre a questão dos mecanismos que nos conferem ferramentas para a prática da leitura. Um desses conhecimentos importantes é saber que existem dois tipos principais de memória: a memória de curto prazo e a memória de longo prazo.

A memória de curto prazo é funcional, retém com brevidade as informações que estamos adquirindo na leitura, se não houver significação ou compreensão sobre tais informações serão esquecidas com rapidez, antes de se chegar ao final do texto, já não estarão mais ao alcance do leitor.

Já a memória de longo prazo é aquela que guarda todas as informações significativas não-visuais, ou seja, é a nossa leitura de mundo. Se adquirirmos novas informações que sejam significativas e coerentes com a visão de mundo estruturado que se possui, o cérebro irá organizar esses novos dados que passarão a integrar uma rede de conhecimentos, que será transformada à cada nova aquisição.

Para afirmarmos que temos compreensão do texto que lemos, temos que ler nos fazendo perguntas sobre o texto. Outra função importante da visão pessoal de mundo é a possibilidade de antecipar, prever eventos futuros; ou seja, criar expectativas sobre o que poderá acontecer em determinadas situações – isso graças à eficiência da teoria de mundo que funciona mesmo quando não temos consciência dela.

A possibilidade de antecipar o que poderá acontecer no desenrolar da leitura de um texto escrito, por exemplo, ocorre graças à previsão que é “a eliminação antecipada de alternativas improváveis”, funciona como uma espécie de adivinhação que ocorre dentro de um contexto provável e compatível com a teoria de mundo. Na leitura de um texto é fundamental a previsão, pois na medida em que lemos vamos criando expectativas sobre o que iremos ler em seguida. Se nossas previsões forem se confirmando, estamos compreendendo, de fato, o texto lido, ou seja, estamos atribuindo sentido à leitura. Isso nos leva a crer que fazer “previsão é fazer perguntas e compreensão é responder essas perguntas”.

Em outras palavras, leitura é fazer perguntas ao texto escrito. Quando lemos extraímos informações do texto de maneira seletiva. A leitura com compreensão fornece respostas às perguntas feitas pelo leitor. Diante de um texto tenho que saber que pergunta fazer para poder compreendê-lo e ter as respostas. As perguntas que fazemos na leitura estão quase sempre implícitas, não temos consciência dessas perguntas e nem de que as estamos fazendo; nem temos consciência de que estamos obtendo as respostas.

Cada vez mais a sociedade, principalmente o mercado de trabalho aponta para a necessidade de um sujeito capaz de resolver problemas, se auto-informar, capaz de pesquisar soluções para seus trabalhos através das várias tecnologias que o mundo moderno oferece. A responsabilidade de formar esse sujeito é da escola. Se não estamos conseguindo nem ao menos alfabetizar nossas crianças, algo está muito errado. Talvez, quem sabe, a questão da insistência de se querer alfabetizar crianças por métodos arcaicos, repetitivos que não dão mais conta da curiosidade, da bagagem de conhecimento tecnológicos que uma criança de seis anos leva para a escola. Lá o que ela encontra, no ensino tradicional, é a negação de tudo o que ela conheceu em seus primeiros anos de vida ou uma escola que usa a tecnologia, mas de maneira inadequada.

Cabe ao professor procurar, através de pesquisa contínua, novas metodologias, aprofundar-se nas descobertas das novas teorias da aprendizagem, que, afinal, nem são tão novas assim. A sociedade respaldada pelas provas, concursos elaborados por uma elite insiste em submeter a população a uma idéia que vale mais a “decoreba”, a quantidade de informação acumulada em vez da qualidade da informação que selecionada pelo senso crítico de cada um poderá alicerçar a construção do conhecimento individual.

A leitura como fonte de prazer e entretenimento pode ser a porta aberta para alcançar o interesse infantil sobre a leitura significativa. Qual a criança que não gosta de revistinhas de quadrinhos? Por que os quadrinhos foram tão desprezados como texto de leitura? Começar por textos pequenos e sem grande valor literário, mas com grande interesse para as crianças pode ser o início de uma relação duradoura e prazerosa entre criança e leitura.

A criança, que é colocada em contato com a prática de ouvir história, lendas, fábulas, poesias e outros, estará se habilitando a compreender textos orais e ter idéia de como se constrói o texto escrito. Uma construção não parte do nada, necessita de elementos para ser iniciada.

Como pessoas comprometidas com a formação de novos cidadãos, vamos colaborar das mais variadas formas para que todas as crianças tenham a chance de realizar seu grande sonho: entrar no mundo moderno equipadas com a maior, mas eficiente e espetacular ferramenta de aquisição de conhecimento: a leitura.
Somente incluindo todas as pessoas no mundo da leitura poderemos realmente afirmar que estamos vivendo a Sociedade da Informação.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A volta da gramatiquice

Nilson Lage *, Jornal do Brasil
FLORIANÓPOLIS - Parece que a iniciativa foi do Pasquale, ao responder à pergunta de um espectador, em programa na TV, em 2004. Que pena! Até simpatizo com ele (já o defendi, em outra oportunidade) por sua tentativa de encontrar um ponto de acordo viável entre o português de casaca e o português de sandálias de dedo. Mas dessa vez foi além das chinelas e quebrou a cara, com Rede Globo e tudo.
“Risco”, .palavra de etimologia nebulosa, tem vários sentidos. Na linguagem jurídica, é “perigo de perda”. A expressão “risco de vida”, nesta acepção, transitou da linguagem cartorária para os textos legais (figura em milhares de leis, decretos e portarias) e daí para o que duvidosamente se chamaria de “norma culta”.
Nada de novo. O mesmo aconteceu com uma infinidade de outras formas linguísticas.
Se as línguas naturais não fossem constituídas de expressões ambíguas, que admitem extensões, metonímias e metáforas, cada ente e cada relação entre entes teria uma denominação, formando um acervo enorme (isto é, tão grande quanto se queira) que, somado à árvore de acesso, exigiria muitos bilhões de neurônios a mais.
Ao tentar substituir “risco de vida”, propuseram “risco de morte”. É algo que, para bem dizer, não sobrevive. “Risco de morte” seria a ressurreição, já que a morte estaria em risco... de viver. Em “risco de morrer”, a palavra “risco” tem outro sentido, de “perigo”, até porque um verbo (“morrer”), sendo a designação de processo, não pode estar “em risco”.
O paradigma é o de casa em chamas>chamas da casa, montanha em erosão>erosão da montanha, filme em exibição>exibição do filme – em suma, ente em processo>processo do ente.
Outro caso é o de “vítima fatal”. A bem dizer, o adjetivo “fatal” exige núcleo nominal agente: disparo fatal, acidente fatal, armadilha fatal etc. No entanto, essa expressão aparece mais de 100 mil vezes na listagem do Google; pode-se, então, dizer que é de uso corrente.
Como seria possível descrevê-la? Trata-se de inversão tal que o núcleo nominal agente torna-se paciente da ação descrita pelo adjetivo; em outras palavras, o nome deixa de ser agente (o disparo) para ser paciente (a vítima) da fatalidade.
Transposições assim não são novidade. Quem lê Machado de Assis encontra com frequência a construção paciente - “aborrecer” - agente. Por exemplo,. “Marina aborrece a ausência de Mário”. Hoje, essa estrutura inacusativa inverteu-se. Assim, “a ausência de Mário aborrece Marina”.
Será que vale a pena impugnar uma construção usual por causa de tais detalhes? Não parece preocupação medíocre quando temos problemas muito sérios de aprendizagem e uso da língua? Exigências dessa ordem não representam desestímulo para quem pretende expressar-se por escrito? Não parece a gramatiquice chata dos sabichões que há um século andavam catando galicismos e discutindo se o certo é “ele me pode dizer”, “ele pode me dizer” ou “ele pode dizer-me”?
* Nilson Lage é jornalista e professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem bacharelado em Letras e ´é mestre em comunicação e doutor em linguística.
21:50 - 04/09/2009

"A ESTRELA SOBE": MAS A QUE PREÇO?

Obra-prima de Marques Rebelo ganha reedição pela José Olympio

Henrique Marques-Samyn*, Jornal do Brasil
RIO - Primeira das obras de Marques Rebelo reeditada pela José Olympio, A estrela sobe retorna às prateleiras 70 depois de sua publicação original. Nome literário de Edi Dias da Cruz – que adotou o pseudônimo para proteger a família após os ataques contra os modernistas na Semana de Arte Moderna – Marques Rebelo passou por um longo período de esquecimento, embora tenha sido um dos mais importantes autores da literatura brasileira de meados do século passado. Para ter uma ideia dessa notoriedade, basta ler o que Fernando Sabino escreveu em O tabuleiro de damas: “A passagem de Marques Rebelo por Belo Horizonte representou para mim verdadeiro acontecimento, como se lá tivesse descido um disco voador (inexistentes, até então)”. O esquecimento a que o escritor foi relegado talvez se deva à língua ferina que o levou a cultivar inúmeras inimizades. Em plena Academia Brasileira de Letras, em resposta ao discurso de posse de Marques Rebelo, Aurélio Buarque de Holanda referiu-se à “maledicência rebeliana”: “Homem sois de língua afiada”; Drummond, numa crônica, qualificou o escritor como um “diabo miudinho” (isso, contudo, talvez soasse como um elogio aos ouvidos de Rebelo, fiel torcedor do America).
Nascida na Saúde
Como observa o crítico Luís Bueno, A estrela sobe foi recebido logo de saída como a obra-prima daquele que era então considerado o maior contista brasileiro vivo, e teve reedições constantes. O romance narra a história de Leniza Máier, jovem nascida no bairro da Saúde, que sonha ser cantora de rádio. Embora pobre, filha de um relojoeiro descendente de alemães e de uma “mestiça disfarçada”, Leniza é ambiciosa; dotada de algum talento, tem atributos que mais podem ajudá-la a alcançar seus objetivos: grandes olhos castanhos, seios redondos que desafiam decotes, belas coxas morenas. A princípio, ela ainda acredita que pode vencer graças aos seus dotes musicais; contudo, num mundo em que os homens dão as cartas, é o corpo que aos poucos se torna sua chave para o sucesso. Quando finalmente o percebe, Leniza já está demasiado envolvida pelo glamour da “vida de artista” para que um recuo seja possível: mora na rua do Riachuelo, frequenta outras cantoras, recebe cartas de fãs, tem sua imagem estampada nos jornais. A essa altura, Leniza já nada tem de ingênua; sabe o que precisa fazer para manter-se no patamar – e não pode recusar-se a fazê-lo.
A estrela subiu, mas a que preço? Eis o questionamento que ocupa o centro da obra, perpassada do início ao fim por um forte discurso moralizante. Ainda criança, morando numa pensão, via nus os homens que lá se hospedavam; adolescente, deixava-se bolinar pelos namorados. Todo o resto da história seria apenas a concretização desse destino que já se anunciava para a pequena Leniza: uma caminhada rumo à “perdição”. É representativa uma das cenas finais do livro: Leniza delirante ao lado da mãe que, embora atenta, trata-a com frieza, consumida pelo desgosto. O homem que vem visitar a enferma é despachado pela mãe, que sequer o conhece: para ela, o mero fato de ser um homem faz dele um símbolo de todos aqueles que cruzaram com sua filha no retorto caminho. Leniza, a sobrevivente, tem afinal a chance de redescobrir a vida após o périplo pelos infernos.
Seria injustiça atribuir todo esse moralismo a Marques Rebelo. O que legitima a onipresença do narrador no romance – que preenche todos os espaços, matizando tudo com seus juízos, não raro interrompendo as falas dos personagens, que cedem espaço à narração indireta – é o fato de traduzir expectativas e valores de toda uma sociedade: mais do que sonhar com o sucesso, cabia a Leniza, enquanto mulher, o dever de zelar por sua própria honra. É significativo o contraste entre a promiscuidade com que ela se depara no meio profissional, onde escasseia a moralidade, e o acolhimento que encontra no ambiente doméstico – onde a mãe, mesmo desgostosa, permanece ao seu lado. Esta a mensagem nas entrelinhas: se Leniza tivesse ficado em casa, quem sabe arranjado um marido, nada daquilo teria acontecido.
Ao fim, movida pelas lembranças da primeira comunhão, Leniza cogita visitar uma igreja; contudo, recua diante das portas fechadas – e de que adiantaria lá entrar, se “um vento ímpio” levara-lhe as orações da memória? A Leniza Máier, a estrela cadente, resta brilhar na obscura senda que lhe reservou o destino – por ter nascido pobre; mas, sobretudo, por ter nascido mulher.
* Doutorando em literatura comparada e autor de Esparsa erótica, livro de poemas.
20:30 - 03/09/2009
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PROGRAMA DE LEITURAS

Resenha – 06/10 – A Leitura – Vincent Jouve – Editora UNESP.

LEITURAS DO SEMESTRE

28/8 - Aytel
a) Pedagogia da leitura – pág. 42 a 57
in: O gosto pela leitura – Leonor Cadório – Livros Horizontes.

b) A Palavra Literária – pág. 149 a 154
in: A vivência e a invenção da palavra literária – Cleide da Costa e Silva Papes – Paulinas.


01/9 – Daniela
Os debates teóricos até os anos 80 – pág. 42 a75
In: A formação do leitor literário – Teresa Colomer – Global.


08/9 – Leila
a) As diferentes perspectivas disciplinares a partir dos anos 80 – pá. 76 a 141.

b) Conclusões sobre a evolução dos estudos de literatura infantil e juvenil – pág. 142 a 155
. In: A formação do leitor literário – Teresa Colomer – Global.


15/9
a) O que é uma imagem narrativa? – pág. 93 a 121 – Terezinha

b) A relação entre texto e imagem – pág. 123 a 139 - Flávia
In: O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil – Ieda de Oliveira (org.) DCL.


22/9 – Ana Carolina
a) A educação literária de jovens leitores: motivos e desmotivos – pág. 33 a 56.

b) Ligia Bojunga: a manufatura da emoção – pág. 192 a 196
In: Questões de literatura para jovens – Miguel Reppenmaier e Tânia Rösing (org.) UPF.


29/9 – Bruno
a) Clássicos ou contemporâneos: a mediação da escola na formação do leitor – pág. 99 a 105.

b) As adaptações e o ensino da literatura – pág. 115 a 120.
In: Leitura literária: a mediação escolar – Graça Paulino e Rildo Cosson – UFMG.


06/10
a) A morte carnavalisada – pág. 26 a 31 – Lourdes
In: Transleituras – José Paulo Paes – Ática

b) Alguns estudos sobre a destruição dos livros – pág. 219 a 226 – Márcio

c) Religião, ideologia e sexo – pág. 301 a 305 – Márcio
In: História universal da destruição dos livros – Fernando Baez – Ediouro.


13/10 – Daiane
A escolarização da literatura infantil e juvenil – Magda Soares - pág. 17 a 48
In: A escolarização de leitura literária – Aracy A. Evangelista e outros (org.) – Autêntica.


20/10
a) Os atos de apreensão do texto – pág. 9 a 27 – Fátima

b) Assimetria de texto e leitor – pág. 97 a 108 – Carmem
In: O ato da leitura – vol.II – Wolfgang Iser – Editora 34.


27/10 – Helena
A palavra poética dos contadores de histórias – pág. 1 a 19
In: A palavra do contador de histórias – Gislayne Avelar Matos – Martins Fontes.


03/11 – Leila
Lendo, escrevendo e pensando – pág. 198 a 215.
In: Compreendendo a leitura – Frank Smith – Artmed.


10/11 – Simone
Fantástico, linguagem e poesia – pág. 195 a 220
In: Imaginário no poder – Jacqueline Held – Summus editorial.


17/11 – Fábio
a) A produção da leitura – pág. 25 a 40

b) O componente contextual – pág. 89 a 110
In: Leitura: inferências e contexto sócio-cultural – Regina Lúcia Peret Dell!Isola – Formato.


24/11
a) Lobato lido por alunos do curso de Letras: reinventando a infância – pág. 105 a 114.

b) Emília no país da gramática o ludismo como estratégia para o conhecimento – pág. 229 a 241.
In: Monteiro Lobato e o leitor de hoje – João Luís Ceccantini e Alice Áurea Penteado Martha (org.) – Cultura Acadêmica


01/12
Ler devagar – pág. 10 a 24.


08/12
Os livros de sentimento – pág. 25 a 42.
In: A Arte de Ler – Émile Faguet – Casa da Palavra.
 
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