segunda-feira, 29 de junho de 2009

Textos 18 e 19: "Estado Actual da Gramática escolar" e "Estado Actual dos Estudos Linguísticos"



Livro: Linguística e Ensino do Português
Emile Genouvrier e Jean Peytard

Mediadora: Valéria Muniz

domingo, 28 de junho de 2009

Textos 16 e 17: Reflexões sobre o Ensino da Língua e A gramática na perspectiva de seus utentes




Mediadora: Soraya

Livro: Gramática e ensino das línguas de Jorge Morais Barbosa e outros, almedina

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Seminário Educação, Sexualidade, Gênero e Diversidade

O Seminário Educação, Sexualidade, Gênero e Diversidade é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Programa Papo Cabeça e Projeto Diversidade Sexual na Escola.
O objetivo do Seminário é criar um espaço de troca e articulação entre pesquisadores, estudantes, profissionais de educação e saúde, ativistas e representantes da sociedade civil que desenvolvem pesquisas e ações no campo da Sexualidade, do Gênero e da Educação.
Vamos aqui entender a Escola como um espaço de construção de significados, representações, valores, identidades e normatizações, em especial no que diz respeito a gênero e sexualidade. Nos últimos anos se desenvolveram políticas públicas em sexualidade que têm como espaço fundamental de atuação a Escola. Mas essas políticas têm sido bem sucedidas? Que concepções teóricas e políticas estão por trás dessas ações? Qual o papel da Universidade no desenvolvimento dessas ações e dessas políticas? Como diferentes linhas dentro do próprio pensamento científico vão significar a sexualidade?

Essas e outras questões estarão em discussão durante mesas redondas, apresentações de trabalho e bate-papos, ao longo do seminário. A sua participação, não só assistindo, mas debatendo e trazendo a sua experiência, é fundamental.

Período

11, 12 e 13 de agosto de 2009


Local

Fórum de Ciência e Cultura
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Praia Vermelha
Rio de Janeiro

Realização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa Papo Cabeça
Projeto Diversidade Sexual na Escola

Apoio Institucional

Pró-Reitoria de Extensão

Financiamento

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade


www.papocabeca.me.ufrj.br/seminario
(21) 2598-9691

SALA DE LEITURA




http://www.saladeleitura.com.br/

Está à nossa disposição um novo site de Literatura. E o que é melhor, ele está justamente voltado para receber as nossas próprias criações e de nossos alunos, e com editoras por perto, para, quem sabe?, apoiarem alguns de nossos "escritores"... Imaginei que você gostaria de saber e de estimular os alunos a produzirem seus próprios textos e incluírem no site. Quantos de nós trabalham e trabalham para estimular a expressão dos jovens, não é? E nem sempre eles têm um canal para divulgarem o que escrevem. No site www.saladeleitura.com.br eles mesmos poderão postar suas produções e começar a tecer a rede junto a outros jovens, indefinidamente. Abaixo, há uma explicação a respeito e a possibilidade de você mesmo(a) entrar e conhecer a saladeleitura. Fiquei animada com essa possibilidade e resolvi compartilhar com você. Vamos nos falar?
Um fraterno abraço,


Carmen Lozza

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escrito sem "A"

Observação: Este texto não contém a letra "A"


É possível sim.


Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos.
Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo.
É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.
Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.

Autor: Desconhecido

CURSOS NA APPAI

http://www.appai.org.br/BEC.aspx


:: EM DESTAQUE ::

Transtornos de Conduta e Drogas – Um Guia para Pais e Professores
Objetivo: Proporcionar acesso ao conhecimento das formas de identificação dos principais problemas relacionados aos transtornos de conduta, problemas de indisciplina e do uso das Drogas, suas características, efeitos e conseqüências. - Orientar os Pais e Professores em como buscar tratamento e como podem agir na condição de mediadores na relação com alunos que necessitam aprender a controlar o comportamento e os impulsos.
Data Início / Data Fim: 05/06/2009 à 05/06/2009
Horário: 9h às 14h - sexta-feira
Palestrante: Dr. Gustavo Teixeira
Formação: Médico, Psiquiatra; Mestrando em Educação; Pós-graduado em Psiquiatria pela UFRJ; pós-graduado em Dependência Química pela Universidade Paulista de Medicina; pós-graduado em Saúde Mental Infantil pela Santa Casa da Misericórdia do RJ; membro da American Academy and Adolescent Psychiatry; membro da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil; professor da Escola de Pós-graduação em Psiquiatria da PUC-RJ; professor de Pós-graduação em Psicoterapia Cognitivo-comportamental do Centro
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: O Desenvolvimento Infantil;Família e Educação; Fatores genéticos e ambientais; Transtornos disruptivos do comportamento;Características e conseqüências dos Transtornos;As Drogas e os Transtornos; Fatores de risco X Fatores Protetores;Como as Drogas agem no cérebro; Conseqüências do uso de drogas na
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Piaget e Vygotsky: Confrontos, Conflitos, Diálogos e muitas Contribuições
Objetivo: Refletir sobre as possibilidades e limites das teorias Vygotskyana e Piagetiana, discriminando o sujeito do conhecimento e o sujeito das inter-relações no processo educativo.
Data Início / Data Fim: 03/06/2009 à 03/06/2009
Horário: 9h às 13h - quarta-feira
Palestrante: Hebe Goldfeld
Formação: Mestre em Educação; Antropóloga, Psicóloga e Psicopedagoga. Atua, entre outras atividades, como docente em curso superior e pós-graduação, como Psicóloga clínica e Psicopedagoga.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: Piaget e Vygotsky: Histórico e Biografia;O ser construtivista como postura educacional; Etapas do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget; Desenvolvimento e aprendizagem: A zona de desenvolvimento proximal (ZDP) como um constructor de Vygotsky; Piaget e Vygotsky:contribuições e ressignificações.
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Oficina Com Piaget na Escola: Brincando? Jogando? Trabalhando? Criando?
Objetivo: Sensibilizar os participantes , articulando prazer e dever, para a construção de outros possíveis olhares, em suas práxis pedagógicas; Construir uma teoria na prática: 1) articulando no corpo a teoria de Piaget; 2) articulando os principais conceitos piagetiano do grupo.
Data Início / Data Fim: 03/06/2009 à 03/06/2009
Horário: 13h às 17h - quarta-feira
Palestrante: Hebe Goldfeld
Formação: Mestre em Educação; Antropóloga, Psicóloga e Psicopedagoga. Atua, entre outras atividades, como docente em curso superior e pós-graduação, como Psicóloga clínica e Psicopedagoga.
Tipo do Evento: Curso
Situação: Aberto
Programação: : Vivenciar as etapas do desenvolvimento Cognitivo: Sensório-motor; Pré-operacional; Operatório Concreto; Operatório Formal
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O Pós-Modernismo Nas Histórias Em Quadrinhos
Objetivo: Apresentar quais as características gerais do Pós-Modernismo presentes na produção contemporânea das histórias em quadrinhos e de que maneira elas se manifestam.
Data Início / Data Fim: 06/06/2009 à 06/06/2009
Horário: 9h às 13h - sábado
Palestrante: Afrânio da Silva Garcia
Formação: Doutor em Letras (Letras Vernáculas) pela UFRJ; Atua na área de Letras, com ênfase em Semântica. Professor Adjunto da UERJ e da UNESA; Possui 9 livros publicados.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: Ultraviolência:ranxerox e lobo;a estupidez glorificada: groo e ray & stimpy (dois cachorros bobos); O herói exilado do mundo: spawn e silver surfer (surfista prateado); Tão bons e tão excluídos: x-men; Observadores e sabedores à espera do renascimento: watchmen e cagliostro; m herói no teatro do ab
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Ressignificando a Alfabetização
Objetivo: Repensar o conceito de alfabetização através da apresentação de métodos pedagógicos que contribuam efetivamente com a proposta de letramento.
Data Início / Data Fim: 09/06/2009 à 09/06/2009
Horário: 13h às 17h - Terça-feira
Palestrante: Patrícia Lorena
Formação: Mestranda em Educação Especial; Psicóloga Clínica; Psicopedagoga; Professora da cadeira de Alfabetização do curso de Pedagogia.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: A história da alfabetização no Brasil – um caminhar pelos métodos; A construção do conhecimento no processo de leitura e escrita; Os métodos de alfabetização; Os conceitos de alfabetização e letramento; Teóricos e tendências; A Prática em sala de aula;Uma prática inovadora;Sugestões pedagógicas.
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Linguagem Oral e Escrita
Objetivo: Discutir a relação entre língua oral e língua escrita, suas similaridades e diferenças; Apresentar as descobertas das neurociências no campo da leitura e da escrita; Compreender a natureza da leitura e da escrita em nível de palavras isoladas e no texto; Fornecer subsídios para a compreensão das dificuldades que possam surgir no processo.
Data Início / Data Fim: 16/06/2009 à 16/06/2009
Horário: 9h às 13h - Terça-feira
Palestrante: Renata Mousinho
Formação: Doutora em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Especializada em Psicomotricidade pelo Institut Supérieur de Réeducation Psychomotrice/Paris; Graduada em Fonoaudiologia.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: Relação Leitura x Escrita; Relação Língua Oral X Língua Escrita; Desenvolvimento da escrita na humanidade: Pressupostos sociointeracionistas, construtivistas e cognitivistas; Processamento de dupla rota – para leitura e para escrita; Hipótese do Déficit no Processamento Fonológico; Abordagem conexionista; Níveis lingüísticos na língua escrita; Tipo
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Bases Psicomotoras do Desenvolvimento Infantil
Objetivo: Refletir sobre a Infância, reconhecendo as bases psicomotoras que sustentam a formação da subjetividade, das capacidades cognitivas e sociais. Ampliar a compreensão desta fase da Espiral do Desenvolvimento para o aperfeiçoamento das práticas docentes.
Data Início / Data Fim: 17/06/2009 à 17/06/2009
Horário: 9h às 13h - quarta-feira
Palestrante: Prof. Doutor Eduardo Costa
Formação: Doutor em Ciências: Saúde da Criança - IFF/FIOCRUZ - M.S.; Coordenador da Pós-Graduação em Psicomotricidade & Educação - AEDB/Resende - RJ.; Coordenador da Formação em Psicomotricidade Educacional e Clínica com base no Pensamento Complexo - Transpsicomotricidade - EDU UERJ; Presidente da ONG Sociedade Brincar é Viver (HUPE, HEMORIO, INCA); Docente das Pós-Graduações em Psicomotricidade da EDU UERJ e da UCB; Docente da Pós-Graduação em Dificuldades de Aprendizagem: Prevenção e Reeducação
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: Vida Intra-Uterina: as raízes motoras da Subjetividade; A fase de Bebê e a Formação da personalidade através do diálogo “corpo-a-corpo”; Os Conceitos Psicomotores (tônus, coordenações, esquema e imagem corporal, orientação espaço-temporal, etc) e suas relações com a Aprendizagem;Infância: novos olhares sobre o conceito de desenvolvimento e cidadani
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TDAH - Déficit de Atenção/Hiperatividade na Escola
Objetivo: Propiciar aos profissionais de educação lidar com o TDAH, na sala de aula e em todos os ambientes escolares.
Data Início / Data Fim: 19/06/2009 à 19/06/2009
Horário: 9h às 13h - sexta-feira
Palestrante: Dr. Gustavo Teixeira
Formação: Médico, Psiquiatra; Mestrando em Educação; Pós-graduado em Psiquiatria pela UFRJ; pós-graduado em Dependência Química pela Universidade Paulista de Medicina; pós-graduado em Saúde Mental Infantil pela Santa Casa da Misericórdia do RJ; membro da American Academy and Adolescent Psychiatry; membro da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil; professor da Escola de Pós-graduação em Psiquiatria da PUC-RJ; professor de Pós-graduação em Psicoterapia Cognitivo-comportamental do Centro
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: A escola: formação acadêmica, socialização e inclusão;Professor: Um profissional de saúde mental infantil?; O que é transtorno de défícit de atenção/hiperatividade; Quais são as causas; Transtornos associados; Tratamentos; Como ajudar em sala de aula; Como ajudar em casa.
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O Estresse do Professor
Objetivo: Conhecer o que é stress, identificá-lo em si mesmo e nos alunos, e aprender a lidar com o stress no dia-a-dia e no exercício da profissão acadêmica.
Data Início / Data Fim: 20/06/2009 à 20/06/2009
Horário: 9h às 13h - sábado
Palestrante: Lucia Novaes
Formação: Mestre em Psicologia Clínica; Docente da UFRJ e Diretora Técnica do Centro Psicológico de Controle do Stress.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: O que é Estresse; Sintomas do Estresse; Fases e fontes do Estresse; O professor e o Estresse; Fontes comuns de Estresse do professor; Estressores Modernos; Tecnostress; conseqüências do Estresse; Controle do Estresse.
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Potencialização Cognitiva: Instrumento de Aprendizagem Significativa!
Objetivo: Apresentar uma metodologia que facilite aos profissionais de Educação promover a potencialização da aprendizagem significativa.
Data Início / Data Fim: 24/06/2009 à 24/06/2009
Horário: 9h às 13h - quarta-feira
Palestrante: Gleice Albuquerque
Formação: Pós-graduada em Potencialização Cognitiva pelo ICELP (International Center for the Enhancement of Learning Potential) de Israel. Níveis 1 e 2. Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho;Teoria de Potencialização Cognitiva.Graduada pela UFRJ em Letras – Português-Inglês; Licenciatura Plena - Faculdade de Educação da UFRJ.
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Aberto
Programação: O Potencial de aprendizagem; O que é Mediação Cognitiva; Fatores indispensáveis para a aprendizagem; O que é aprendizagem mediada; Características de uma aula mediada; Estratégias para possibilitar a aprendizagem significativa; A arte de perguntar; Relato de experiência bem-sucedida com Mediação Cognitiva.
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Autismo: Dúvidas, Intervenção, Inclusão
Objetivo: Refletir sobre as possibilidades, ações e limites dos Espectros Autísticos
Data Início / Data Fim: 27/06/2009 à 27/06/2009
Horário: 9h às 13h - sábado
Palestrante: Valéria Mendonça
Formação: Educadora, Psicomotricista e Psicopedagoga; Titular da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade; Tutora em EAD (Educação a Distancia) pela UNIRIO, RJ, no curso de pós – graduação em Educação Especial; Atua como voluntária, no programa CAPITAH – Centro de Atendimento e Pesquisa Interdisciplinar do Transtorno de Atenção e Hiperatividade e no programa CAPTID - Centro de Atendimento e Pesquisa Interdisciplinar do Transtorno Invasivo do Desenvolvimento da Santa Casa de Misericórdia, Rio de Janeiro, R
Tipo do Evento: Palestra
Situação: Encerrado
Programação: Breve Histórico, Identificação, Características, Variantes, Técnicas e Intervenções, Psicomotricidade, Inclusão, Vivência. OBS.: Solicitamos aos participantes que usem roupas confortáveis para a vivência.
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A Conferência Nacional de Educação – CONAE

A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.
Está sendo organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país.
Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
A CONAE acontecerá em Brasília, em abril de 2010, será precedida de Conferências Municipais, previstas para o primeiro semestre de 2009 e de Conferências Estaduais e do Distrito Federal programadas para o segundo semestre do mesmo ano.
O município do Rio de Janeiro promoverá a Etapa Preparatória no próximo dia 27 de junho, das 9h às 13h, em dez locais listados ao final desta página.
Divulgue sobre este evento em toda a sua comunidade. A participação de todos é muito importante para possibilitar o conhecimento das ações em curso, travar discussões e propor estratégias que garantam uma educação cada vez mais qualificada para os cidadãos de nossa cidade e país.
Locais Etapa Preparatória:


E/SUBE/1ª CRE
Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro
Av Presidente Vargas, 1.314 - Centro

E/SUBE/2ª CRE
Escola Municipal Argentina
Av. 28 de Setembro, 125 - Vila Isabel

E/SUBE/3ª CRE
Colégio Imaculado Coração de Maria
Aristides Caire, 141 - Méier

E/SUBE/4ª CRE
Escola Municipal Grécia
Av. Brás de Pina, 1.614 - Vila da Penha

E/SUBE/5ª CRE
Escola Municipal Waldemar Falcão
Praça Jaguaré, 53 - Oswaldo Cruz

E/SUBE/6ª CRE
Escola Municipal Monte Castelo
Rua Ouseley, s/nº - Coelho Neto

E/SUBE/7ª CRE
Escola Municipal Pio X
Rua Serra Negra, 103 - Tanque - Jacarepaguá

E/SUBE/8ª CRE
Escola Municipal Collechio
Rua Baía Formosa, s/nº - Bangú

E/SUBE/9ª CRE
Auditório da UNISUAM
Rua Alfredo de Moraes, em frente à rua Domingos do Couto - Centro - Campo Grande

E/SUBE/10ª CRE
Escola Municipal Fernando de Azevedo
Rua das Palmeiras Imperiais, s/nº - Santa Cruz

Curso gratuito via internet: direitos humanos e memória.

A inscrição é no site http://www.direitom emoria.org. br/
Apresentação

O projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República iniciou em 29 de agosto de 2006 com o objetivo de recuperar e divulgar o que aconteceu no período da ditadura no Brasil, 1964 – 1985. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Disponibilizar esse conhecimento é fundamental para o País construir instrumentos eficazes e garantir que esse passado não se repita mais.
A partir deste projeto a Ágere Cooperação em Advocacy desenvolveu o curso Direito à Memória e à Verdade que será aplicado à distância via Internet, para professores da rede pública de ensino médio, buscando oferecer aos mesmos uma formação, com reflexão crítica e numa perspectiva dos direitos humanos, da história do Brasil durante a ditadura militar. Ao formar professores estaremos garantindo que as gerações atuais e futuras tenham o seu direito à memória e à verdade respeitado.
O curso oferece 3000 vagas e será gratuito para os participantes, pois conta com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Período de realização do curso – Junho a Setembro de 2009.


Público
O curso oferece 3.000 vagas para professores da rede púbica de ensino, preferencialmente professores de história, sociologia e filosofia, mas sem desconsiderar a participação de professores de outras áreas do conhecimento como língua portuguesa e literatura.
Inscrições
As inscrições são realizadas somente online por meio do formulário disponível neste site. O preenchimento correto de todas as informações solicitadas no formulário é importante para garantir a participação no processo de seleção. Antes de proceder à inscrição verifique o público específico do curso. O preenchimento do formulário de inscrição não garante diretamente a participação no curso, haverá processo de seleção.
Seleção
Após o encerramento das inscrições terá início o processo de seleção que será realizado pela equipe de coordenação do curso da Ágere Cooperação em Advocacy com base nas informações apresentadas no formulário de inscrição e de acordo com os objetivos e público proposto para o curso.
O resultado do processo de seleção será encaminhado no e-mail apresentado no formulário de inscrição juntamente com as instruções para matrícula.
Conteúdo Programático
O conteúdo está sendo elaborado com a colaboração dos especialistas Carlos Ugo Santander Joo, Nelson Lima Pessoa e Roberto Oliveira Monte. Em linhas gerais os temais abordados são:

Fundamentos históricos e ético-filosóficos da Educação em Direitos Humanos
Introdução aos Direitos Humanos (origem, natureza e fundamentos) no Brasil e no Mundo, Tratados e Convenções;
Ética, Cidadania e Direitos Humanos;
Direitos humanos e memória.
Direito à Memória e à verdade e os direitos humanos
O contexto pré - Autoritário;
Os movimentos sociais;
A arte e a censura política;
Os movimentos de resistência;
A tortura;
Literatura e política no contexto autoritário;
A transição política;
A lei de anistia;
Reflexões sobre a ditadura militar;
Memória do período da ditadura no Brasil;
Memória e Esquecimento;
O papel da memória na proteção dos direitos humanos

RODA VIVA DA TV CULTURA NA INTERNET!!



lYGIA fAGUNDES TELLES
A escritora relembra sua trajetória e comenta temas como a presença feminina na literatura e a vida cultural brasileira


Uma boa dica para pesquisadores, professores, educadores e alunos: já estão disponibilizadas, gratuitamente, na web, todas as entrevistas feitas pelo programa Roda Vida, da TV Cultura de São Paulo. No site, o interessado encontra a entrevista, na íntegra, transcrita, bem como trechos em vídeo, verbetes, pequenas referências e fotos. Trata-se do projeto Memória Roda Viva que traz para a internet entrevistas inesquecíveis, como a do educador Rubem Alves, do sociólogo Alain Touraine, do extrovertido médico Patch Adams, do professor Philippe Perrenoud e dos filósofo István Mészáros e Edgar Morin.
Um sistema de navegação simples permite que o usuário também encontre rapidamente uma determinada entrevista, que também está dividida em cinco grandes temas. De acordo com a coordenação do projeto, a publicação das entrevistas, em formato de texto, cria um registro importante na história recente, assegura sua preservação definitiva, possibilita acesso livre a todo o conteúdo e reconstrói o processo de formação da agenda pública brasileira nas duas últimas décadas, quando se deu a discussão das questões mais relevantes da atualidade.
O Memória Roda Viva permitirá, ainda, retroalimentar a pauta do programa, a partir de críticas e sugestões, que poderão ser registradas no site. A iniciativa do projeto é da Fundação Padre Anchieta, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


http://www.rodaviva.fapesp.br/materia_busca/49/Edgra%20Morin/entrevistados/edgar_morin_2000.htm

http://www.rodaviva.fapesp.br/

PROGRAMAÇÃO FESTLIP - Festival de Teatro da Língua Portuguesa – 2009

17 JUNHO 2009
inDica: Festlip – Festival de Teatro da Língua Portuguesa – 2009

O Festlip – Festival de Teatro da Língua Portuguesa – 2009 (www.festlip.com) acontecerá entre os dias 2 e 12 de julho na cidade do Rio de Janeiro. Na sua segunda edição homenageará o escritor moçambicano Mia Couto. Além das companhias teatrais de Brasil, Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau, o evento contará com Mostra Gourmet, oficinas teatrais, debates e dois dias de shows no bairro da Lapa. A programação é gratuita com distribuição de senhas, exceto a mostra gourmet, os teatros são o Sesc Ginástico, o Espaço Sesc/Copacabana e o Sesc/Tijuca.
Ricardo Riso


Programação por dia – Festlip – Festival de Teatro da Língua Portuguesa - 2009

Toda a programação – com exceção da Mostra Gourmet – tem entrada franca, com distribuição de senhas até 30 minutos antes do início da sessão. No teatro Sesc Ginástico, as senhas serão distribuídas 60 minutos antes do início da sessão.

De 2 a 31 de julho:

Mostra Gourmet – O sabor da Língua Portuguesa
Restaurante 00 Cozinha Contemporânea – Pratos especialmente criados pelo chef do restaurante, Ray Cardoso, inspirado na cultura e culinária dos países participantes do Festlip.

2 de julho (quinta-feira)

Abertura oficial do FESTLIP

19h - Teatro Sesc Ginástico
Grupo Tijac, de Moçambique, com o espetáculo “Mar me Quer”, baseado na obra de Mia Couto. Apresentação para convidados.
Entrega do Troféu Festlip - 2009 em homenagem ao premiado escritor moçambicano Mia Couto.

3 de julho (sexta-feira)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Palestra com Mia Couto: ‘Metamorfose da literatura para o teatro’

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘Sobreviver no Tarrafal’, com o Grupo de Teatro Horizonte Nzinga Bandi (Angola- Luanda)

21h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘Uma solidão demasiado ruidosa’, com a Cia Teatral Artistas Unidos (Portugal - Lisboa)

21h30 – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘Complexo sistema de enfraquecimento da sensibilidade’, com Cia de Teatro Antro Exposto (Brasil- São Paulo)

4 de julho (sábado)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Lindos dias’, com a Cia. Teatral Primeiros Sintomas (Portugal - Lisboa)

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘Psycho’, com a Companhia de Teatro Solaris (Cabo Verde - Cidade de Mindelo)

21h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘Kimpa Vita - A Profetisa Ardente’, com o Grupo Elinga-Teatro (Angola - Luanda)

21h30 – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘O Homem ideal’, com o Grupo M'Bêu (Moçambique - Maputo)

22h – Estrela da Lapa. Festlipshow - Fidjus de Cabo Verde (Cabo Verde), Mario Lucio (Cabo Verde), Abel Duerê (Angola), Bongar – Coco da Xambá (Brasil) e DJ Falcão (Brasil).

5 de julho (domingo)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Cortiços - Cia de Teatro Luna Lunera’ (Brasil – Belo Horizonte)

19h30 – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘No Inferno’, com o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português de Mindelo (Cabo Verde – Cidade de Mindelo)

20h – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘Nó mama - Frutos da Mesma Arvore’, com o GTO
(Guiné Bissau - Bissau)

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘Mar me quer’, com o Grupo Teatral Tijac (Moçambique – Maputo com Ilha da Reunião)

6 de julho (segunda)

13h às 18h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Oficina teatral com diretor Miguel Seabra, do Teatro Meridional (Portugal)

7 de julho (terça)

13h às 18h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Oficina teatral com diretor Miguel Seabra, do Teatro Meridional – (Portugal)

20h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Mesa ‘Encenação do Teatro da Língua Portuguesa’, com os diretores participantes e mediação de Tania Brandão

8 de julho (quarta)

13h às 18h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Oficina teatral com diretor Miguel Seabra, do Teatro Meridional (Portugal)

19h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Vitrine do Teatro Carioca no Corredor Cultural da Lapa – Grupos convidados: Tá Na Rua, Teatro do Anônimo e Armazém Cia. de Teatro

9 de julho (quinta)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Cortiços, com a Cia de Teatro Luna Luneta (Brasil)

20h – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘Sobreviver no Tarrafal’, com o Grupo de Teatro Horizonte Nzinga Bamdi (Angola)

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘Psycho’, com a Companhia de Teatro Solaris (Cabo Verde)

21h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘No Inferno - Grupo de Teatro do Centro Cultural Português de Mindelo’ (Cabo Verde)

10 de julho (sexta)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Cortiços’, com a Cia de Teatro Luna Lunera (Brasil)

21h30 – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘O Homem ideal’, com o Grupo M'Bêu (Moçambique)

21h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘Uma solidão demasiado ruidosa’, com a Cia Teatral Artistas Unidos (Portugal)

20h – ‘Teatro Sesc Tijuca’. Peça: ‘Lindos dias’, com a Cia Teatral Primeiros Sintomas (Portugual)

11 de julho (sábado)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Mar me quer’, com o Grupo Teatral Tijac (Moçambique – Maputo com Ilha da Reunião)

21h30 – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘Complexo sistema de enfraquecimento da sensibilidade’, com a Cia de Teatro Antro Exposto (Brasil)

21h – Espaço Sesc – Teatro Arena. Peça: ‘No Inferno’, com o Grupo de Teatro do Centro Cultural Português de Mindelo (Cabo Verde)

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘O Homem ideal’, com o Grupo M'Bêu (Moçambique)


12 de julho (domingo)

19h – Teatro Sesc Ginástico. Peça: ‘Lindos dias’, com a Cia Teatral Primeiros Sintomas (Portugal)

20h – Espaço Sesc – Mezanino. Peça: ‘Nó mama - Frutos da mesma árvore’, com o CTO (Guiné-Bissau)

19h30 – Espaço Sesc - Teatro Arena. Peça: ‘Kimpa Vita - A profetisa ardente’, com o Grupo Elinga-Teatro (Angola)

20h – Teatro Sesc Tijuca. Peça: ‘Uma solidão demasiado ruidosa’, com a Cia Teatral Artistas Unidos (Portugal)

22h – Espaço Sesc – Mezanino: Cerimônia de encerramento - entrega do Prêmio Festlip 2009 de espetáculo revelação



Grupos teatrais participantes na programação do FESTLIP:

Portugal:
Companhia Teatral Primeiros Sintomas
Espetáculo: “Lindos Dias”, com texto de Miguel Castro Caldas e direção de Bruno Bravo.

Companhia Teatral Artistas Unidos
Espetáculo: “Uma Solidão Demasiado Ruidosa”, com texto de Bohimil Hrabal e
Direção de Antônio Simão.

Moçambique:
Grupo M'BEU
Espetáculo: “O Homem Ideal”, com texto e direção de Evaristo Abreu.

Grupo Tijac:
Espetáculo: “Mar Me Quer”, de Mia Couto com direção de Mickael Fontaine.

Angola:
Grupo Elinga Teatro
Espetáculo: “Kimpa Vita: A Profetiza Ardente”, com texto e direção de José Mena Abrantes.

Grupo Horizonte Nzinga Bandi
Espetáculo: “Sobreviver No Tarrafal”, com de texto Antônio Jacinto e direção de Adelino Caracol .

Guiné Bissau:
Grupo Teatro do Oprimido – Bissau GTO
Espetáculo: “Nó Mama – Frutos da Mesma Árvore”

Brasil:
Cia. Luna Lunera – Belo Horizonte

Espetáculo: “Cortiços”, concepção Cia. Luna Lunera e Tuca Pinheiro e direção de Tuca Pinheiro.

Cia. De Teatro Antroexposto – São Paulo

Espetáculo: “Complexo Sistema de Enfraquecimento as Sensibilidade”, com texto de direção de Ruy Filho

Cabo Verde:
Grupo de Teatro do Centro Cultural Português de Mindelo
Espetáculo: “No Inferno”, com texto e direção de João Branco

Companhia de Teatro Solaris
Espetáculo: “Psycho”, com texto de Valódia Monteiro e direção de Herlandson Lima Duarte

Eventos paralelos:

04 de julho (sábado)

FestlipShow

4 de julho (sábado)

22h – Estrela da Lapa
Festa musical com apresentações de músicos brasileiros e internacionais (todos os países participantes). Entrada franca.

Fidjus de Cabo Verde – Cabo Verde

Mário Lucio – Cabo Verde

Abel Duerê – Angola

Bongar – Coco da Xambá – Brasil

DJ Falcão – Brasil

E mais uma atração surpresa


6 a 8 de julho (segunda a quarta)

Oficina Teatral:
Com o diretor português Miguel Seabra, do grupo teatral Meridional, direcionada aos atores participantes do Festlip e para estudantes de teatro como ouvintes, com entrada franca (distribuição de senhas).

7 de julho:

20h – Espaço Sesc Arena
Mesa de debates – ‘Encenação do Teatro da Língua Portuguesa’
A mesa será composta pelos diretores dos grupos teatrais participantes do Festlip, com mediação de Tania Brandão.

8 de julho:

19h – Espaço Sesc Arena
Vitrine Carioca do Teatro do Corredor Cultural da Lapa
Exposição do trabalho realizado por três grupos teatrais cariocas, Tá Na Rua, Cia. dos Atores e Teatro de Anônimo, através dos seus diretores: Amir Haddad, Enrique Diaz e João Carlos Artigos. Participação dos atores das companhias.

Informações para a imprensa:
Factoria Comunicação
Vanessa Cardoso (vanessa@factoriacomunicacao.com.br)
Pedro Neves (pedro@factoriacomunicacao.com.br) Leila Grimming (leila@factoriacomunicacao. com.br)
(21) 2249.1598 / 2259.0409

Fonte: http://www.talu.com.br/festlip/imprensa/download.htm

http://ricardoriso.blogspot.com
Um espaço dedicado às Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e às Artes em geral

sábado, 20 de junho de 2009

NOVA ALUNA NA TURMA!

Nossa turma é mesmo um sucesso! De tanto falar dela para uma amiga, que também é professora de português, ela ficou interessada em participar e perguntou-me se poderia juntar-se a nós. Perguntei a nossa querida mestra, que aceitou-a prontamente!
Seja bem-vinda ( com ou sem hífen?), Terezinha!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Em busca do tempo perdido" EM QUADRINHOS!!!




"Em busca do tempo perdido - No Caminho de Swann – Combray", um grande clássico da Literatura Mundial ganhou uma versão em quadrinhos, quem diria.

Esse e outros três volumes da série do escritor francês são adaptações que permitem um contato inicial com a obra de um dos maiores nomes da Literatura francesa.


Combray, a casa dos parentes, a deliciosa madeleine, a igreja de Santo Hilário, o perfume das pilriteiras, o sadismo, a hesitante vocação literária... Esse é o cenário inicial das aventuras e desventuras do narrador de "Em Busca do Tempo Perdido".

Compilado de forma fiel ao texto original de Marcel Proust, permite ao leitor um contato direto com a obra do autor. No final do volume, informações, curiosidades e notas fornecem referências para a leitura.
Os demais volumes que integram a coleção em quadrinhos são: "Em Busca do Tempo Perdido 2 - À sombra das raparigas em flor (parte I)", "Em Busca do Tempo Perdido 3 - À sombra das raparigas em flor (parte II)", "Em Busca do Tempo Perdido 4 - Um amor de Swann (parte I)".

Com uma linguagem acessível e desenhos interessantes, os quadrinhos espantam o universo de erudição criado em torno da obra de Proust. Uma excelente pedida para o Ano da França no Brasil.

"Desenhado com total classicismo, com narração do próprio Proust e diálogos originais ou adaptados do estilo indireto, este Combray tem tudo para surpreender os proustianos."
Mathieu Lindon, Libération


Detalhes:
Flexível
21 x 28 cm
76pp
ilustrado
R$39

Adaptação e desenhos: Stéphane Heuet

Tradução e notas: André Telles

http://alebizoni.blogspot.com/2009/06/em-busca-do-tempo-perdido-ganha-versao.html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

OUTRO ADMINISTRADOR PARA O BLOG

Pessoal, quem quer administrar o BLOG junto comigo? Acho que seria interessante que mais uma ou duas pessoas pudessem ter essa autorização... todo mundo acho que pode dar confusão, pois poderia haver muita modificação,mas se assim o desejarem....por mim, ok! O que acham?

Pesquisa indica que 99,3% das pessoas no ambiente escolar são preconceituosas

Pesquisa indica que 99,3% das pessoas no ambientes escolar são preconceituosas
UOL Educação - 17/06/2009

Pesquisa indica que 99,3% das pessoas no ambientes escolar são preconceituosas
Da Agência Brasil
Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial.

Você acha que há muito preconceito no ambiente escolar? Opine


Resenha: "A Cor do Preconceito"
Texto de filosofia sobre preconceito
Leia redações sobre o tema
O estudo, divulgado nesta quarta-feira (17), em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.

De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a pedido do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.

Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), a pesquisa conclui que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado entre todos os atores. "Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizada e preocupante", disse.

Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.

O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).

De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) do MEC (Ministério da Educação), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.

"No MEC já existem iniciativas nesse sentido [de respeito à diversidade], o que precisa é melhorar, aprofundar, alargar esse tipo de abordagem, talvez até para a criação de um possível curso de ambiente escolar que reflita todas essas temáticas em uma abordagem integrada", disse.

Flávia Albuquerque

O cotidiano das salas de aula

Data: 17/06/2009
Veículo: FOLHA DE S. PAULO - SP
Editoria: COTIDIANO
Jornalista(s): ANTÔNIO GOIS


Docentes de escolas no Brasil gastam 18% do tempo das classes para manter disciplina; pesquisa abrangeu 23 países Bulgária é o país onde os professores conseguem aproveitar melhor o tempo das aulas, seguido por Estônia e Hungria.

DA SUCURSAL DO RIO
Os professores brasileiros são os que mais desperdiçam com outras atividades o tempo que deveria ser dedicado ao ensino. No período em que deveriam estar dando aula, eles cumprem tarefas administrativas (como lista de chamada e reuniões) ou tentam manter a disciplina em sala de aula (em consequência do mau comportamento dos alunos).
A conclusão é de um dos mais detalhados estudos comparativos sobre as condições de trabalho de professores de 5ª a 8ª séries de 23 países, divulgado ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A pesquisa foi feita em 2007 e 2008.
O resultado não surpreendeu Roberto de Leão, presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação.
"Não li a pesquisa, mas é fato que muito do tempo do professor é roubado por tarefas que não deveriam ser dele. Ele precisa muitas vezes fazer a função de psicólogo, pai ou assistente social, já que todos os problemas sociais acabam convergindo para a escola."
Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do movimento Todos Pela Educação, conta que, quando foi secretário de Educação em Pernambuco, vivenciou isso na prática.
"Fizemos uma pesquisa com o Banco Mundial que mostrou que boa parte do tempo do professor era para resolver questões que deveriam ser de responsabilidade de outros profissionais. Mas também detectamos que se perdia tempo com o professor falando de outros assuntos, em vez de tratar do conteúdo daquela disciplina."
O relatório da OCDE mostra que a maioria (71%, maior percentual registrado) dos professores brasileiros começou a dar aulas sem ter passado por um processo de adaptação ou monitoria. A média dos países nesse quesito é de 25%.
Os brasileiros também são dos que mais afirmam (84%) que gostariam de participar de cursos de desenvolvimento profissional. Esse percentual só é maior no México (85%).
As informações foram colhidas em questionários respondidos por diretores e professores de escolas (públicas e privadas) selecionadas por amostra. No Brasil, 5.687 professores responderam ao questionário, aplicado em 2007 e 2008.
Leão e Ramos concordam com o diagnóstico de que poucos professores passam por um processo de adaptação.
"Muitas vezes, o secretário tem que preencher logo as vagas após um concurso para não deixar alunos sem aula. É como trocar o pneu do carro em movimento, quando o ideal seria ter um tempo para preparar melhor o profissional que começará a dar aulas", diz Ramos.
Esse problema se agrava com a constatação na pesquisa de que os professores brasileiros trabalham com turmas com número de alunos (32) acima da média (24). Apenas no México, na Malásia e na Coreia do Sul essa relação é maior.
Eles também têm menos experiência em sala de aula do que a média -só 19% dão aula há mais de 20 anos; a média de todas as nações comparadas é 36%. Estão abaixo da média (89,6%) ainda no nível de satisfação com o trabalho: 84,7%, o quarto menor índice.
Diretores
A pesquisa investigou a visão dos diretores sobre problemas que afetam o aprendizado. O Brasil fica acima da média em questões como absenteísmo de docentes, atrasos e falta de formação pedagógica adequada.
Também foram listados problemas relacionados a alunos, como vandalismo, agressões ou trapaças no momento da prova.
A indisciplina se mostrou um problema mundial. Na média dos países, 60% dos diretores afirmaram ter, em alguma medida, distúrbios em sala de aula provocados pelo problema.
O México tem o maior percentual (72%); o Brasil tem exatamente o índice da média.
Diretores brasileiros foram dos que mais relataram ter pouca ou nenhuma autonomia para contratar, demitir ou promover professores por seu desempenho em sala de aula. No Brasil, só 27% disseram que podem escolher os professores. A média dos países é de 68%.

A INVENÇÃO DA INFÂNCIA


Gente, esse documentário merece ser visto. Permite uma reflexão profunda sobre a infância nesse Brasilzão.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

terça-feira, 16 de junho de 2009

BIBLIOGRAFIA SOBRE LEITURA

BIBLIOGRAFIA LEITURA:
SILVA, E.T. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. Editora Cortez, 1981.
LIMA, R.C.P. (org.) .Leituras: múltiplos olhares. Campinas, SP: das Letras,2005.
ALLIENDE, Felipe. A leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. PA: Artmed, 2005
SOLÉ, Isabel. Estratéias de leitura.PA: Artmed, 1998.
KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. SP: Cortez, 2009

Alfabetização de Jovens e Adultos na Gávea em Agosto

Alfabetização de Jovens e Adultos na Gávea em Agosto

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EMERJ – FÓRUNS PERMANENTES




“O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA NA FAMÍLIA, NA ESCOLA E NA SOCIEDADE”

DATA: 24/06/2009
HORÁRIO: das 14h às 18h
LOCAL: EMERJ (Av. Erasmo Braga, 115 - 4º andar - Palácio da Justiça-Centro – RJ)

PELSTRANTE
VALDEMAR W. SETZER
Professor de Ciências da Computação da USP

MEDIADORA
MARIA TERESA TEDESCO VILARDO ABREU
Doutora em Lingüística e Professora de Língua Portuguesa da UERJ


AS INSCRIÇÕES SÃO LIMITADAS, GRATUITAS E EXCLUSIVAS PELO SITE: www.emerj.rj.gov.br

domingo, 14 de junho de 2009

WHAT'S GOING ON? MARVIN GAYE

Não pude deixar de lembrar dessa música...


Quando ensinar é uma guerra




Veja nº 2117, 13/06/09
Educação

Alunos desmotivados, indisciplina, infraestrutura precária e violência. São muitas as adversidades enfrentadas pelos professores – e o maior prejudicado é, mais uma vez, o bom ensino

Camila Pereira

Fotos Cristiano Mariz

“VOU QUEBRAR A SUA CARA”
A professora Isabel Ribeiro e o pátio da escola onde leciona (à esq.), em Brasília: ameaça de agressão durante a aula

Os relatos dos professores que aparecem nesta reportagem lançam luz sobre um problema hoje disseminado nas escolas – públicas e particulares – do país: a relação com os alunos é tensa, quando não violenta, e motivá-los nunca foi tão difícil. Para ensinar, é preciso enfrentar toda sorte de adversidades, da indisciplina que reina na sala de aula a, em casos mais extremos, agressões físicas. A essas situações, soma-se ainda o desafio de trabalhar, muitas vezes, em lugares onde não há sequer a infraestrutura mínima, como nas escolas em que chega a faltar energia elétrica. Um conjunto recente de números ajuda a mostrar quanto tudo isso piora o clima na sala de aula. Para se ter uma ideia, 52% dos professores ouvidos em pesquisa da International Stress Management Association (Isma), feita em São Paulo e Porto Alegre, admitem atitudes agressivas com seus alunos, tendo sido irônicos ou até rudes. Não para por aí. Os próprios professores também são vítimas do ambiente ruim: de acordo com dados da Unesco, 47% já sofreram agressões verbais vindas de alunos. Nesse contexto, não causa espanto o que conclui um estudo de abrangência nacional conduzido pela educadora Tania Zagury: ele mostra que as maiores dificuldades enfrentadas pelos professores são justamente manter a disciplina e despertar a atenção dos estudantes – duas das condições básicas para uma boa aula. Diz Tania, em coro com outros especialistas: “Não há dúvida de que o desafio de ensinar ficou maior”.

Conflitos são inerentes à relação professor-aluno, e não estão circunscritos às escolas brasileiras. “Os choques são constantes em salas de aula do mundo todo”, afirma o ex-professor François Bégaudeau, protagonista e roteirista do premiado Entre os Muros da Escola, filme que retrata a rotina de um colégio público no subúrbio de Paris, onde os alunos estão entediados, os professores vivem frustrados e o convívio é penoso – como em tantos colégios no Brasil. Uma das fontes do problema é o “choque de gerações”. Não é apenas que os professores lancem mão de referências que pouco têm a ver com o cotidiano dos estudantes: a própria moldura de pensamento nas duas pontas da sala de aula é diferente. Enquanto os professores preservam a tradição das aulas expositivas, como nas escolas do século XIX, os estudantes estão imersos numa cultura digital que estimula o raciocínio não linear. “As escolas não acompanharam as transformações na sociedade, sobretudo em relação ao uso da tecnologia, daí o desinteresse dos jovens”, diz a educadora Márcia Malavasi, da Unicamp.


Manoel Marques

DUAS HORAS ATÉ CHEGAR À ESCOLA
Alunos de Santa Quitéria, no sertão do Ceará: depois da viagem de caminhonete, cansaço na hora de estudar

As concepções do que deva ser uma aula são também desencontradas. Uma pesquisa da consultoria nGenera, feita nos Estados Unidos, mostra que 67% dos jovens consideram que estudo e trabalho precisam ser prazerosos – dados que ecoam no Brasil. Já os professores sempre associaram tais atividades ao esforço, quando não ao sacrifício. “Os alunos esperam uma aula-show e os professores não acham que deva ser assim. Existe um descompasso”, conclui Márcia. Erodiu-se, por fim, um dos pilares do trabalho de transmissão de conhecimento – o princípio de autoridade do professor. Foi um processo de longo curso, iniciado nos anos 60, com a ascensão dos movimentos estudantis e da contracultura, que puseram em xeque o conceito de hierarquia. Poderia ter sido um bom passo para as instituições de ensino caso significasse apenas o fim do autoritarismo – e não a contestação absoluta da noção de autoridade. “Crianças e adolescentes sentem que podem agir como quiserem. A escola foi prejudicada por essa permissividade”, diz o especialista Claudio de Moura Castro.

A situação de ensino tende a refletir relações sociais deterioradas fora da escola. É assim nos bairros de imigrantes na França, nos guetos americanos ou nas áreas mais pobres em grandes cidades brasileiras. Os altos índices de violência no Brasil tornam ainda mais difícil, por vezes impossível, a tarefa de ensinar. Em uma pesquisa da Unesco, 20% dos alunos brasileiros de escolas públicas acusam a presença de gangues em seu colégio e 10%, de tráfico de drogas. “Cheguei sonhando aplicar Piaget, mas logo entendi que, antes, precisava humanizar alunos vindos de ruas e lares dominados pela brutalidade”, conta Marcelo Rolim, 42 anos, diretor de uma escola estadual na favela do Acari, no Rio de Janeiro. A violência pode se tornar tão acentuada a ponto de os professores terem medo de repreender os alunos. “Quando é preciso se preocupar com segurança, o ensino acaba ficando em segundo plano”, reconhece Isabel Ribeiro, 35 anos, professora numa escola pública de Brasília onde alguns dos alunos já foram parar na delegacia por furto e porte de drogas. Mesmo quando a violência não alcança tais níveis, os professores percebem o ambiente hostil, em que manter a ordem é missão duríssima. Piora o cenário não contarem com o apoio dos pais, que, se não estão ausentes, aparecem para defender os filhos. “Eles costumam ficar incondicionalmente do lado dos filhos”, diz a psicóloga Marilda Lipp, da PUC de Campinas. “Não impõem limites em casa e impedem que se faça isso na escola.”

Existe o consenso de que contar com professores experientes e qualificados seria um bom começo para enfrentar a crise que se instaurou nas escolas – só que mais da metade deles no Brasil não tem sequer formação naquelas matérias que ensinam. A motivação dos alunos aumentaria, afinal, se os professores fossem melhores. Agrava a situação o fato de que muitas escolas tampouco oferecem condições básicas para o trabalho. Basta dizer que 1 milhão de alunos frequentam colégios onde não há saneamento básico e 600 000 vão a escolas que não têm nem luz elétrica. O que isso significa? “Os estudantes vivem com dor de cabeça pela ausência de luz, têm dificuldade de concentração, e meu esforço para chamar atenção precisa ser redobrado”, diz Jane Maria Nunes, 34 anos, professora de uma escola na Ilha de Marajó, no Pará. Cenário não muito melhor se vê em Santa Quitéria, no sertão do Cea-rá, onde, sem contarem com transporte escolar adequado, as crianças empreendem viagens de até duas horas – sendo uma hora do percurso a pé – para chegar à sala de aula. “Meu desafio, antes de tudo, é mantê-las acordadas”, reconhece o professor Vadísio Saraiva, 32 anos. Investir na infraestrutura básica das escolas, portanto, também poderia ajudar. Além disso, a experiência mostra que, quando os pais participam da vida escolar e mantêm um bom canal com os professores, o ambiente melhora muito – como no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos melhores do país no ranking do Enem (veja o quadro).

É esperado que um ambiente ruim influencie negativamente o aprendizado, mas só agora se sabe quanto – e não é pouco. A maior pesquisa nessa área, feita pela Unesco em quinze países, e também no Brasil, mediu o impacto de sessenta fatores sobre a nota dos estudantes. Entre alguns indicadores já tradicionais em estudos do gênero – como tamanho das classes e nível de formação dos professores –, desta vez incluiu-se a variável “clima emocional em sala de aula”. Item que traduz algo como a tranquilidade com que o professor consegue executar seu trabalho, o relacionamento com os alunos e o nível de violência na escola. Conclusão: nada tem tanto impacto sobre o desempenho dos alunos como essa variável. Nas escolas em que o clima é considerado bom, as notas dos estudantes são 36% mais altas do que a média em testes de linguagem e 46% maiores em matemática. “Um bom ambiente tem mais peso do que todos os demais fatores somados, o que chama atenção para a necessidade de investir nessa direção”, avalia o filósofo chileno Juan Casassus, coordenador do estudo da Unesco. Tornar mais harmoniosas as relações na escola, portanto, não é relevante apenas para reduzir o stress dos professores e a desmotivação dos alunos. É, antes de tudo, decisivo para fazer a educação avançar.

Com reportagem de Cíntia Borsato, Marana Borges e Renata Betti

sábado, 13 de junho de 2009

COMO A MÍDIA CONTARIA A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO...





JORNAL NACIONAL
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por lobo na noite de ontem...

(Fátima Bernardes): '... Mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.


PROGRAMA DA HEBE
(Hebe Camargo): '... Que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'


BRASIL URGENTE
(Datena): '... Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não! Não tem transporte público! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.


REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.


REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.


REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.


FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'.
Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.


O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.


AGORA
Sangue e tragédia na casa da vovó


REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS:
'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'


PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.


REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.


G MAGAZINE
(Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado


SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou verdade?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

TEXTOS 14 e 15: "A LÍNGUA PORTUGUESA NA E A CIDADANIA" "PORTUGUÊS DA ESCOLA: HISTÓRIA DE UMA DISCIPLINA CURRICULAR"




Mediador: Valéria Em: 16 de junho de 2009

de: Magda Soares

em: Revista de Educação AEC.
vol.25, no. 101, out/dez. 1996, Brasília
AEC, 1996

A LÍNGUA PORTUGUESA E A CIDADANIA
de: Paulo Coimbra Guedes
em: Organon, 25, A Língua Materna, UFRGS/Letras

MEDIADORA: Márcia

"LOGOS" Dulcinéa Rodrigues

Caçando palavra
carecendo de palavras
Corta-se, inquieta-se a sintaxe, opaca, secreta.
Caçoando com a palavra,
Tecendo e retecendo parábola,
Meu "desenredo"se enreda
Por veredas quase nunca desveladas/
A palavra é assim mesmo,
Cheia de manias, manhas, manipulações, idiossincrasias...
E a cada devir,
Pode-se despir.
A cada manhã, em fragmentos de tempo, um novo afã,
Um novo tecido se tece nos teares da linguagem,
Miragem
Espelho
Dispersão, opacidade.
Um vácuo, reticências...
Solidão de escriba...
O ponto da criação se perde e se encontra no ponto de mutação.
Já não sei se sou o outro
Ou se sou eu,
Mas sei não ser nem réu,
nem rei.
Mesmo no confronto descontínuo e silencioso, errava,
errei.
Errante. Ouso.
Viajo dentro do meu mundo,
Do meu "ser-tão",
Moribundo.

sábado, 6 de junho de 2009

EDUCAR É CONTAR HISTÓRIAS?????

Não resistir em postar este texto. Claudio Moura Castro reduz a pedagogia e a didática à arte de contar histórias... Mais, diz que estas foram contaminadas por ideologias... como se pudessem existir sem elas. Toda educação é ideológica, por conseguinte, toda didática também!
Depois, como se não bastasse, cita Jesus Cristo e Walt Disney, dizendo que aprendemos com as histórias. Jesus encerrava com cada história, uma mensagem moral... já Walt Disney, bem, este ele não poderia dizer que todas as suas histórias encerrassem uma moral, asim diz que não necessariamente presisamos concordar com elas, o que temos que aprender são as técnicas de narrativa!!!!!!!!!! Conclusão: se entendi bem, Ele reduz a educação à técnica de contar histórias?????? O que vocês acham?



Não nego a importância de uma boa narrativa para prender à atenção da turma, mas a pedagogia não é só isso!!!!!!!!





EDUCAR É CONTAR HISTÓRIAS

De que servem todos os conhecimentos do mundo, se não somos capazes de transmiti-los aos nossos alunos? A ciência e a arte de ensinar são ingredientes críticos no ensino, constituindo-se em processos chamados de pedagogia ou didática. Mas esses nomes ficaram poluídos por ideologias e ruídos semânticos.

Perguntemos quem foram os grandes educadores da história. A maioria dos nomes decantados pelos nossos gurus faz apenas "pedagogia de astronauta". Do espaço sideral, apontam seus telescópios para a sala de aula. Pouco enxergam, pouco ensinam que sirva aqui na terra.

Tenho meus candidatos. Chamam-se Jesus Cristo e Walt Disney. Eles pareciam saber que educar é contar histórias. Esse é o verdadeiro ensino contextualizado, que galvaniza o imaginário dos discípulos fazendo-os viver o enredo e prestar atenção às palavras da narrativa. Dentro da história, suavemente, enleiam-se as mensagens. Jesus e seus discípulos mudaram as crenças de meio mundo. Narraram parábolas que culminavam com uma mensagem moral ou de fé. Walt Disney foi o maior contador de histórias do século XX. Inovou em todos os azimutes. Inventou o desenho animado, deu vida às histórias em quadrinhos, fez filmes de aventura e criou os parques temáticos, com seus autômatos e simulações digitais. Em tudo enfiava uma mensagem. Não precisamos concordar com elas (e, aliás, tendemos a não concordar). Mas precisamos aprender as suas técnicas de narrativa.

Há alguns anos, professores americanos de inglês se reuniram para carpir as suas mágoas: apesar dos esplêndidos livros disponíveis, os alunos se recusavam a ler. Poucas semanas depois, foi lançado um dos volumes de Harry Potter, vendendo 9 milhões de exemplares, 24 horas após o lançamento! Se os alunos leem J.K. Rowling e não gostam de outros, é porque estes são chatos. Em um gesto de realismo, muitos professores passaram a usar Harry Potter para ensinar até física. De fato, educar é contar histórias. Bons professores estão sempre eletrizando seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar. É preciso ignorar as teorias intergalácticas dos "pedagogos astronautas" e aprender com Jesus, Esopo, Disney, Monteiro Lobato e J.K. Row-ling. Eles é que sabem.

Poucos estudantes absorvem as abstrações, quando apresentadas a sangue-frio: "Seja X a largura de um retângulo...". De fato, não se aprende matemática sem contextualização em exemplos concretos. Mas o professor pode entrar na sala de aula e propor a seus alunos: "Vamos construir um novo quadro-negro. De quantos metros quadrados de compensado precisaremos? E de quantos metros lineares de moldura?". Aí está a narrativa para ensinar áreas e perímetros. Abundante pesquisa mostra que a maioria dos alunos só aprende quando o assunto é contextualizado. Quando falamos em analogias e metáforas, estamos explorando o mesmo filão. Histórias e casos reais ou imaginários podem ser usados na aula. Para quem vê uma equação pela primeira vez, compará-la a uma gangorra pode ser a melhor porta de entrada. Encontrando pela primeira vez a eletricidade, podemos falar de um cano com água. A pressão da coluna de água é a voltagem. O diâmetro do cano ilustra a amperagem, pois em um cano "grosso" flui mais água. Aprendidos esses conceitos básicos, tais analogias podem ser abandonadas.

É preciso garimpar as boas narrativas que permitam empacotar habilmente a mensagem. Um dos maiores absurdos da doutrina pedagógica vigente é mandar o professor "construir sua própria aula", em vez de selecionar as ideias que deram certo alhures. É irrealista e injusto querer que o professor seja um autor como Monteiro Lobato ou J.K. Rowling. É preciso oferecer a ele as melhores ferramentas – até que apareçam outras mais eficazes. Melhor ainda é fornecer isso tudo já articulado e sequenciado. Plágio? Lembremo-nos do que disse Picasso: "O bom artista copia, o grande artista rouba ideias". Se um dos maiores pintores do século XX achava isso, por que os professores não podem copiar? Preparar aulas é buscar as boas narrativas, exemplos e exercícios interessantes, reinterpretando e ajustando (é aí que entra a criatividade). Se "colando" dos melhores materiais disponíveis ele conseguir fazer brilhar os olhinhos de seus alunos, já merecerá todos os aplausos.
Claudio de Moura Castro - economista

A PICHAÇÃO NA CIDADE E NO MUNDO: UM HÁBITO DA IDADE DA HISTÓRIA DO HOMEM




Conheça algumas das frases gravadas na memória de várias ruas cariocas

João Paulo Aquino, Jornal do Brasil, 05/06/2009



RIO - No princípio era o verbo, e o verbo faz-se paisagem na Cidade Maravilhosa. Em várias ruas do Rio, fachadas de prédios, monumentos e até grafites deixam mensagens que dão margem a interpretações certeiras ou enigmáticas. Em Copacabana, a estátua de Carlos Drummond de Andrade descansa, de pernas cruzadas, sobre o verso “No mar, estava escrita uma cidade”. No cemitério São João Batista, o latim Revertere ad locum tuum lembra a acolhida final: “Volta ao teu lugar”. E até mesmo o que poderia ser considerado pichação, como os versos do profeta Gentileza, no Viaduto da Perimetral, transformou-se em orgulho.

Nos quartéis de bombeiros, há o empréstimo do filósofo romano Terêncio: “Nada do que me é humano nos é indiferente”.

– É uma manifestação cultural, as cidades são vivas. Essas frases acabam compondo uma efervescência cultural – defende Flávio Cordeiro, sócio-diretor da agência publicitária Binder. – A própria sociedade tende a expelir a intervenção agressiva e adotar as positivas – completa.

Há também frases ilegais, criadas por vândalos, que acabam fazendo parte da cidade pelo fato de que é dever do proprietário apagá-las – a Comlurb só apaga pichações no patrimônio público, gastando R$ 90 mil por mês.

Algumas se tornam frequentes e constantes, como “Só Jesus expulsa os demônios das pessoas”
e suas variações, comuns em armazéns da Zona Portuária.

O poeta Jorge Salomão afirma que esse comportamento está presente em várias cidades do mundo e que não deixa de ser um dado cultural da urbanização.

– Perto da minha casa tinha uma pichação linda: “Ouça o silêncio”. Era um slogan poético que me fazia pensar várias madrugadas – compartilha o poeta.




A Cecília enviou um e-mail falando sobre esta reportagem que acabei de postar. Não pude deixar de lembrar das pichações do Muro de Berlim. Vejam algumas fotos. Flávio Cordeiro diz que a cidade está viva. Mais que isso! O mundo está vivo!!!





sexta-feira, 5 de junho de 2009

SITE PARA PESQUISAS DE PALAVRAS EM TEXTOS EM PORTUGUÊS DO SÉCULO XIV AO XX

http://www.corpusdoportugues.org/x.asp


Este sítio permite pesquisar fácil e rapidamente mais de 45 milhões de palavras de quase 57,000 textos em português do século XIV ao século XX. A interface permite pesquisar palavras exatas ou frases, curingas, lemas, classes gramamticais, ou qualquer combinação destes. Proporciona também a pesquisa de palavras vizinhas (colocados) com um máximo de dez palavras de cada lado (ex. todos os substantivos perto de cadeia, todos os adjetivos perto de mulher, ou todos os substantivos perto de girar).

O corpus também facilita, de pelo menos três maneiras diferentes, a comparação da freqüência e distribuição de palavras, frases e construções gramaticais através de textos:

Registro: comparações entre o oral, a ficção, o jornalístico, e o acadêmico

Dialeto: português brasileiro versus europeu no século XX

Período histórico: comparação de séculos diferentes do XIV ao XX

Realizam-se com facilidade consultas de índole semântica no corpus. Por exemplo, a diferença de significado entre duas palavras relacionadas, pode ser determinada através da comparação e contraste das palavras vizinhas (colocados). Pode-se encontrar a freqüência e a distribuição de sinônimos de mais de 20,000 palavras e comparar esta freqüência em registros ou países diferentes, ou inclusive ao longo dos séculos. Estas listas de palavras podem ser armazenadas e usadas em futuras consultas. Pode-se, além disso, criar as suas próprias listas de palavras com um parentesco semântico, e usá-las como parte da consulta.

Faça um pequeno tour de cinco minutos que apresentará os aspectos principais do corpus. Um simples clique para cada consulta preencherá automaticamente o formulário de pesquisa, pesquisará 45 milhões de palavras de textos, e exibirá os resultados. Este corpus de português é rápido, grátis, fácil de usar, e achamos que oferece características importantes não encontradas em nenhuma interface existente de corpora grandes de português.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Texto 14: "O ENSINO E AS DIFERENTES INSTÂNCIAS DE USO DA LINGUAGEM"

LINGUAGEM E ENSINO
AUTOR: JOÃO WANDERLEY GERALDI
ALB/MERCADO DAS LETRAS

MEDIADORA: Cecília






FOTO DE GERALDI, JOÃO WANDERLEY


Texto 13: "INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO DE GRAMÁTICA E ENSINO DE PRODUÇÃO/COMPREENSÃO DE TEXTOS E LÉXICO"

FLORES VERBAIS
AUTOR: JURGEN HEYE, ORG.

MEDIADORA: Solange

IMAGEM DO LIVRO NÃO ENCONTRADA





FOTO DE LUIZ CARLOS TRAVAGLIA, AUTOR DO ARTIGO E IMAGEM DE SEU LIVRO: GRAMÁTICA E INTERAÇÃO:



terça-feira, 2 de junho de 2009

Textos 11 e 12: "LÍNGUA E PRESTÍGIO" e "O PRESTÍGIO LINGUÍSTICO E A NORMA"

PRESTÍGIO LINGUÍSTICO E ENSINO DA LÍNGUA MATERNA
AUTORA: DULCELINA SILVA DOS SANTOS
PORTO EDITORA

MEDIADORA: Suely


Textos 9 e 10: "A LÍNGUA MATERNA ENSINA-SE?" e "O QUE FAZEM OS PROFESSORES EM AULA DE LÍNGUA MATERNA?"

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
AUTORA: MARIA JOSÉ FERRAZ
CAMINHO EDITORA

MEDIADORAS: Jaqueline e Leila



Sobre o livro:

A avaliação que, a nível internacional, se tem feito sobre o domínio da Língua Materna em vários países veio revelar a fragilidade da sua aprendizagem e, concomitantemente, do seu ensino.
A certeza de que as mudanças ocorridas nas últimas décadas, sejam elas de natureza política, social, científica, tecnológica ou outra, são responsáveis pelo que tem acontecido nas escolas, justifica uma reflexão sobre os problemas que os professores, as instituições de formação, a sociedade enfrentam no que ao ensino da Língua Materna diz respeito.
Reduzir ao essencial a questão do ensino da Língua Materna é correr o risco de uma abordagem superficial ou deixar de fora aspectos considerados mais relevantes. Mas o livro não é mais do que uma reflexão pessoal ditada por uma longa prática de ensino em que os problemas da formação de professores, a avaliação, as competências a desenvolver na sala de aula foram preocupação dominante. Tais problemas não são independentes das condicionantes em que os docentes trabalham, das escolas onde exercem, dos alunos que as frequentam. Essa a justificação para as escolhas sobre os assuntos aqui versados.




Género(s): Não-ficção/ Linguística
Acabamento: brochado
Dimensão: 13x20 cm
Páginas: 112
Peso: 124 g Colecção: «O Essencial Sobre Língua Portuguesa», n.º 4
Código: 114.004
ISBN: 9789722118453
1.ª edição: Janeiro 2007


Índice de conteúdos

Antes de mais...
Perguntas interessantes e respostas conhecidas
A Língua Materna ensina-se?
Que competências deve a escola desenvolver e fazer adquirir?
Que progressão para o ensino da Língua Materna?
O que fazem os professores em aula de Língua Materna?
Que competências exigir a um professor de Língua Materna?
Glossário
Outras leituras
Referências

fonte:http://html.editorial-caminho.pt/show_produto__q1obj_--_3D67770__--_3D_area_--_3Dcatalogo__q236__q30__q41__q5.htm

Textos 7 e 8 : "REFLEXÕS SOBRE O ESTADO ATUAL DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS FUNDAMENTAL E MÉDIO" e "A GRAMÁTICA NO ENSINO DA LEITURA"

A LINGUAGEM: TEORIA, ENSINO E HISTORIOGRAFIA
AUTOR: CARLOS EDUCARDO FALCÃO UCHÔA
LUCERNA

MEDIADORA: Helena




FOTO DE UCHÔA





TEXTO ENVIADO POR HELENA
PRIMEIRAS PALAVRAS

A título de ilustração: Pinóquio às avessas: uma estória sobre crianças e escolas para pais e professores – Alves, Rubem. Campinas/SP: Verus Editora, 2005. (p. 08-23 – 29 – 31 – 32)

A LINGUAGEM: TEORIA, ENSINO E HISTORIOGRAFIA
CARLOS EDUARDO FALCÃO UCHÔA

• Quanto à linguagem – grande cuidado didático na exposição dos assuntos (enfático) e generosa adjetivação.

CAP. 2 – REFLEXÕES SOBRE O ESTADO ATUAL DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS FUNDAMENTAL E MÉDIO. (1993)

• A CRISE NO ENSINO DA LÍNGUA MATERNA. (divisão de responsabilidades entre fatores: políticos, econômicos, sociais, metodologias, linguísticos e psicológicos.) (p. 35)
OBJETIVO DO ENSINO DA LÍNGUA MATERNA. (= “... aprimorar o desempenho comunicativo em língua materna - objetivo específico (EXCLUSIVO?) do professor do vernáculo.”) (discordo)

• PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA.
a) 1º problema: (p.36) heterogeneidade dialetal (má formação docente + livros didáticos preconceituosos em relação aos usos que não o culto).

b) 2º problema: (p.37) aceitação ou não de certas formas e construções como cultas. (na dúvida, o professor deve consultar gramáticas normativas de prestígio acadêmico e obras como o Guia de uso do português: confrontando regras e usos, de Neves (2003)). Sugere que a atitude do professor deve ser a de maior receptividade quanto a ocorrências linguísticas, sobretudo na modalidade escrita – dependendo a finalidade do texto.

c) 3º problema: (p.38) falta de correlação entre o trabalho científico e o trabalho pedagógico – Crítica à contribuição da Lingüística ao ensino do Português - reflexos evidentes estão nos manuais didáticos. (Crítica à má formação do professor - Livro didático = Bíblia do professor). Problemas apresentados nos livros: pouca preocupação com o ensino da oralidade *(Marcuschi p. 32); quanto à leitura, só um décimo das questões exigem reflexão, inferência ou raciocínio crítico; sobre o conteúdo variação linguística: algumas atividades revelam erros conceituais e inadequação metodológica (Grande maioria das tarefas é de reescritura com correção) *(Dionisio p.84-83); e em relação aos manuais didáticos (suas sugestões de exercícios não apresentam instruções correspondentes).

OBS: Alternância de foco: ora, são os livros que não cumprem sua função = orientar professores; ora, são os professores despreparados, que mesmo de posse de bons livros, não desenvolvem a competência linguística de seus alunos.
“...professor de língua não tem obrigação de ler teoria linguística.” (p.40) (discordo).

• CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS: (p.40) “...repensar o ensino dos conteúdos programáticos ministrado ao longo dos níveis fundamental e médio [...] que são: produção textual, leitura e gramática.” Proposta:
a) Integração dos três aspectos do ensino da LP: produção textual, leitura e gramática. Ênfase ao texto. (p.41)

b) Sobre o ensino da gramática – crítica à ênfase ao saber metalinguístico. Ensino da gramática é predominantemente prescritivo. (p. 41-42)

c) O que se espera do ensino da gramática na escola? = conexão entre gramática e o uso textual = intencionalidade do falante. “...primeiras série da vida escolar deveriam estar voltadas para atividades linguísticas e epilinguísticas.” (p.43) “Quer dizer: antes de saber o que é um substantivo, um verbo ou um advérbio, é preciso ter-se servido efetivamente dessas distinções no trabalho de construção e reconstrução das expressões.” (p.44)

• SOBRE O ENSINO DO TEXTO: (produção textual e leitura/compreensão).
Quanto à produção: (p.44) “...o ensino da língua deve ser centrado no texto, pois nele, (...), é que a língua se revela em sua potencialidade.”
Produção textual: (p.45) “Uma das causas da dificuldade de o aluno compor um texto escrito...” (p.46) “Não é, pois, sem razão que tantos profissionais de formação universitária apresentam enormes embaraços, uma grande insegurança, ao terem de redigir um texto...”
Quanto à leitura: (último § p.46) “A leitura na escola é (...) uma reprodução quase sempre mecânica de idéias captadas nos textos, numa atividade enfadonha, improdutiva e acrítica.” (p.47) “...é essencial que o professor seja um leitor experiente, crítico, no seu trabalho de formação de leitores.”

• UMA PROPOSTA DE SAÍDA DA CRISE: “... a renovação do ensino de Português (...) só será efetivamente eficiente se for satisfatória a interação professor e aluno.”
“O papel do professor deve ser [...] de coordenador de atividades coletivas na sala de aula, preocupando-se muito mais em uma relação afetiva com seus alunos do que no exercício de autoridade. É preciso que professor e alunos gostem de estar e trabalhar juntos.” (p.47)


CAP.7 – A GRAMÁTICA NO ENSINO DA LEITURA

• Quanto aos conteúdos de ensino da língua = Cap.2 – p.41 – necessidade de integrar os três conteúdos fundamentais no ensino de LP: a produção textual, a leitura e a gramática.
(p.105) 2º § “...a gramática não de ser um estudo isolado e autônomo no campo da aprendizagem da língua, como também o texto não deve ser reduzido a mero pretexto para o estudo gramatical, como se constata no exame de muitas séries didáticas.”
O texto (qualquer texto, do aluno e do professor também) pode servir de ponto de partida para a análise gramatical, mas só após alcançada sua compreensão.
(p.106) Objetivo do ensino da gramática = “...contribuir para a prática da leitura...”

• Sua fundamentação teórica (p.106) = calcada nos três níveis de linguagem preconizada por EUGENIO COSERIU:
O saber Universal = o saber elocucional (o falar em geral)
O saber Histórico = o saber idiomático (o saber falar certa língua)
O saber Individual = o saber expressivo (o saber organizar um texto em circunstâncias determinadas)

• Em relação à gramática nos três níveis da linguagem: (último § 106 / 107)
No nível do saber Universal - gramática geral ou teórica – (fundamenta uma teoria gramatical, cujo propósito consiste em definir as chamadas partes do discurso, as funções e os procedimentos gramaticais).

No nível do saber Histórico - gramática descritiva de uma língua ou, mais precisamente, de uma variedade dessa língua. (está apoiada num conjunto de postulados teóricos, irá dizer se esta ou aquela categoria se acha ou não representada numa língua; em caso afirmativo, precisa-lhe as formas de expressão e as funções que pode desempenhar.)

No nível do saber Individual (nível do texto) - análise gramatical de certo texto. (sua tarefa é de precisar os valores das unidades e recursos gramaticais presentes em um determinado texto)

• (p.108) A análise gramatical ainda predominante em nosso ensino está no campo da “língua”, sem que haja a distinção entre:
O significado = conteúdo de um signo enquanto dado numa determinada língua.
O sentido = conteúdo próprio de um texto, o que o texto exprime além e através da designação e do significado.

• Descrição gramatical (nível da língua, do significado) X Análise gramatical (nível do texto, do sentido) (último § 108/9)

Objetivo da análise gramatical = “... a análise gramatical se apresenta, no ensino, como um recurso importante para a compreensão do texto e, assim, como recurso de que o professor deve valer-se para ajudar os alunos na depreensão do sentido do que se está lendo, uma mensagem global de complexidade de graus diversos.” (p.110)

Definição de leitura = “A leitura, na verdade, é uma atividade interativa (como o autor e o texto) altamente complexa de produção de sentidos por parte do leitor, a exigir dele bem mais que o conhecimento lingüístico.” (p.112)

O autor faz uma análise gramatical do conto Uma esperança de Clarice Lispector. (= importância do adjetivo na construção de sentidos do texto; polissemia da palavra “esperança” e polifonia do texto).(p. 112 – 115)

Sugestão: Lições de Gramática para quem gosta de Literatura – CAMPOS, Carmen Lucia & SILVA, Nilson Joaquim. São Paulo: Panda Books, 2007.

ÚLTIMAS PALAVRAS
Parece-nos que o segredo está em deixar fluir a criatividade. Não estamos diante de uma discussão meramente teórica, mas sim de uma questão prática, à qual é preciso responder também com soluções práticas.

Texto 6 : "LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO GÊNERO DO DISCURSO: AUTORIA E ESTILO

LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA: LETRAMENTO E CIDADANIA
AUTORES: MARIA DA GRAÇA VAL E BETH MARCUSCHI (ORG.)
AUTÊNCTICA

MEDIADORA: Dulcenéa

Textos 4 e 5: "OS ESTUDOS SOBRE O ENSINO DE PORTUGUÊS" e "AS INTERAÇÕES EM LÍNGUA MATERNA: OBJETO DE ESTUDO E DE ENSINO"

ESTUDO DA LÍNGUA FALADA E AULA DA LINGUA MATERNA
AUTORA: MARIA DE LOURDES MATÊNCIO
MERCADO DAS LETRAS

MEDIADORA: Ana Cristina Malfacini

Texto 3: "NÃO APENAS O TEXTO MAS O DIÁLOGO EM LÍNGUA ESCRITA É O CONTEÚDO DA AULA DE PORTUGUÊS"

LER E ESCREVER: COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS
AUTORA: IARA NEVES E OUTROS
UFRGS

MEDIADORA: Carmem

Texto 2: "LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUAS: SENTIDO E POSSIBILIDADE"

PRAGMÁTICA, LINGUÍSTICA E ENSINO DE PORTUGUÊS
AUTORES: FERNANDO E IRENE FONSECA
ALEMDINA

MEDIADORA: Hilma

Texto 1 : "O PORTUGUÊS QUE SE ENSINA"

AULA DE PORTUGUÊS
AUTOR: ANTONIO BATISTA
MARTINS FONTES

MEDIADORA: Fernanda

 
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